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30 de abr. de 2011

VOCÊ DECIDE!


Você tem escolha! Você pode obter o que deseja ou
ficar com as coisas deixadas pelos outros para você.
Deixar as coisas acontecerem é muito mais fácil ,
 afinal não requer nenhum esforço de sua parte.
O problema é, que quando você simplesmente espera
as coisas acontecerem elas não ocorrem do seu gosto.
E você fica alimentando uma sensação que a vida está
passando e que não está fazendo nada de importante com ela.

A outra escolha, que é conquistar os seus sonhos e ideais,
 requer envolvimento ativo, toma esforço com foco,
compromisso, disciplina e persistência. Todas estas coisas
soam como difíceis, e elas com certeza serão.
Assim, por ser difíceis, fazem muitas pessoas evitarem ou
desistirem deste caminho. Mas quem escolhe este caminho, e
persiste até o fim, obterá as recompensas que a vida nos reserva.

Seguramente você pode escolher o seu caminho – andar por
estradas conhecidas ou se aventurar pelos caminhos mais difíceis.
Qual caminho você está seguindo neste instante de sua vida?

Você tem sorte de poder escolher qual estrada seguir para
construir a vida que você deseja. Escolha com sabedoria,
por que através desta decisão você irá alterar completamente
os destinos de sua vida.  


Ingredientes do Êxito



O êxito espera por você, tanto quanto, vem exaltando quantos lhe alcançaram as diretrizes. Largue qualquer sombra do passado ao chão do tempo, qual a árvore que lança de si as folhas mortas. Não se detenha, diante da oportunidade de servir. Mobilize o pensamento para criar vida nova.

Melhore os próprios conhecimentos, estudando sempre. Saliente qualidades e esqueça defeitos. Desenvolva seus recursos de simpatia e evite qualquer impulso de agressão. Se você pode ajudar, em auxílio de alguém, faça isso agora. Enriqueça seu vocabulário com boas palavras.

Aprendendo a escutar, você saberá compreender.
A melhor maneira de extinguir o mal será substituí-lo com o bem. Destaque os outros e os outros destacarão você.
Viva o presente, agindo e servindo com fé e alegria sem afligir-se pelo o futuro, porque, para viver amanhã, você precisará viver hoje. Habitue-se a sorrir. Recorde que desalento nunca auxiliou a ninguém.

Não permita que a dificuldade lhe abra porta ao desânimo porque a dificuldade é o meio que a vida se vale para melhorar-nos em habilitação e resistência. Ampare-se, amparando os outros. Censura é uma fórmula das mais eficientes para complicar-se. Abençoe a vida e todos os recursos da vida onde você estiver.

Nunca desconsidere o valor da sua dose de solidão, a fim de aproveitá-la em meditação e reajuste das próprias forças. Observe, todo o tempo é tempo de DEUS para restaurar e corrigir, começar e recomeçar.

(Chico Xavier)

Relação a dois


Hoje em dia são poucas as pessoas dispostas a encarar uma relação a dois com dedicação.
A grande maioria não respeita os sentimentos dos outros, pensa somente em si e não sabe reconhecer como é bom ter alguém para amar.
Precisamos passar por experiências, conhecer novas pessoas e dar ao nosso coração a chance de conhecer alguém capaz de fazê-lo mais feliz. A procura pela pessoa ideal é uma coisa muito gostosa... A troca de olhares, o envolvimento, o desejo... Aquele gostinho que nós homens sentimos depois do primeiro beijo de "Consegui!". Isso é muito bom!
Mas a partir do momento em que estamos com alguém, temos que ter consciência de nossa responsabilidade. Para que um namoro dê certo, o respeito tem que estar presente. Ninguém é obrigado a estar com ninguém, todos somos livres para fazermos tudo o que quisermos... Mas se optamos por ficar com alguém, temos que ficar direito.
Namoro tem que ser uma coisa gostosa, porque não foi feito pra dar dor de cabeça, deixar as pessoas nervosas e preocupadas. Um namoro tem que somar, dar alegria e conforto... Tem que ser, acima de tudo, prazeroso! Se o seu namoro é cheio de brigas, términos e voltas, discussões e problemas, pode acreditar numa coisa: é melhor terminar o mais rápido possível, porque se tentar continuar empurrando com a barriga o fim acaba chegando e de um jeito muito pior.

Terminar... Terminar... Como se isso fosse fácil. Ninguém consegue explicar os sentimentos de um coração que ama. Ficamos cegos para os nossos princípios morais, ficamos mudos com a nossa razão, ficamos surdos com os nossos amigos. Só quem namorou muito tempo e já passou por isso é que sabe o quanto terminar é difícil. Se pararmos pra pensar, o difícil não é nem o "terminar" propriamente dito; o difícil é esquecer... Esquecer a história e deixar tudo para trás. Simplesmente não dá. Os amigos falam: "não acredito que vocês estão juntos", "O que? Vocês voltaram??!"... Mas eles não sabem de nada.

Aposto que você já ouviu alguém dizer: - "Você está muito novo pra namorar, tem que aproveitar mais a vida! "... O conceito de aproveitar é relativo. Quem disse que quem namora não está aproveitando? Muitas vezes, aproveitam até mais do que as pessoas que saem e ficam com 5 na mesma noite, porque isso pode ser bom ali, na hora, pro ego... Mas não vai fazer a pessoa crescer em nada. Depois de terminar meu namoro cheguei a conclusão que aproveitar pra mim é viajar para Ouro Preto, ir pra Nova Lima assistir filme, fazer sempre os mesmos programas... Definitivamente eu, pelo menos, gosto de ter uma só pessoa.

Um namoro nos traz momentos inesquecíveis, sentimentos novos, recordações que ficarão pra sempre guardadas em nossos corações... Você fica mais bem-humorado, acha tudo mais bonito, escuta uma música e lembra da pessoa... Sente saudade, o coração bate mais rápido! Aquela ansiedade esperando o telefone tocar... É maravilhoso. Não existe nada melhor na vida do que um namoro onde os dois sejam apaixonados um pelo outro. O Brasil toma de 3 na final da copa e você nem chora, porque tem aquela pessoa ali do seu lado...

Problemas virão, porque é normal. As crises acontecem, também é normal; mas se os dois se amam de verdade, passarão por cima de qualquer obstáculo. A gente tira força não se sabe de onde pra ficar com quem gostamos.

A conquista da intimidade, o passar dos anos... Quando você para pra ver aquela pessoa que você conheceu ontem já está com você há três anos... Bate aquela saudade do início, da paixão que vira amor, de quando você e ela ainda eram tão ingênuos e não sabiam das surpresas que o tempo lhes preparava. Mas aí vem aquela certeza de um futuro melhor, dos planos que vocês fizeram juntos...

O momento mais mágico de um namoro é a descoberta do amor. Até um certo ponto você sente paixão, atração, desejo e carinho por quem está do seu lado; mas acredite, chega um dia em que você, claramente, irá perceber que ama essa pessoa. E isso é maravilhoso! É um momento incrível e poucas são as pessoas que realmente passam por ele. Amar é uma arte, e quando os dois se amam pode-se dizer que isso é quase a perfeição.

Sonhar é quase tão bom quanto amar! Tudo pode se realizar quando sonhamos... E tudo pode se concretizar quando nos dedicamos a eles. Todo mundo sonha com um namoro perfeito, daqueles de cinema, com cenas maravilhosas de abraços em cima de uma montanha no pôr-do-sol, de beijos apaixonados no meio de todo mundo, de declarações de amor na secretária eletrônica... Aquele namoro em que tudo dá certo!

O que tenho pra dizer aqui é que, mesmo sendo difícil, todos nós podemos passar por um namoro assim. O mundo está cheio de pessoas, e com certeza uma delas irá se encaixar na sua peça, no seu coração!

Tenha calma, a vida é longa e ficar procurando não adianta... Quando menos se espera, a pessoa certa aparece assim, do nada, como um anjo! Pode ser uma nova paixão, um caso antigo, um amor virtual... Chico Buarque já disse: "não se afobe não que nada é pra já, o amor não tem pressa, ele pode esperar..."

Desejo à todos muita paz em suas vidas, muita sorte em suas escolhas e muita felicidade em seus namoros, porque namorar é a melhor coisa da vida...

Não tenha medo de Amar! Entregue-se, sem pensar no amanhã...
Autor: Desconhecido

Deixe aflorar toda a sua doçura

Às vezes, fico me perguntando porque é tão difícil ser transparente... Costumamos acreditar que ser transparente é simplesmente ser sincero, não enganar os outros. Mas ser transparente é muito mais do que isso. É ter coragem de se expor, de ser frágil, de chorar, de falar do que a gente sente...

Ser transparente é desnudar a alma, é deixar cair as máscaras, baixar as armas, destruir os imensos e grossos muros que insistimos tanto em nos empenhar para levantar... Ser transparente é permitir que toda a nossa doçura aflore, desabroche, transborde. Mas infelizmente, quase sempre, a maioria de nós decide não correr esse risco. Preferimos a dureza da razão à leveza que exporia toda a fragilidade humana. Preferimos o nó na garganta às lágrimas que brotam do mais profundo de nosso ser...

Preferimos nos perder numa busca insana por respostas imediatas a simplesmente nos entregar e admitir que não sabemos, que temos medo!!! Por mais doloroso que seja ter de construir uma máscara que nos distancia cada vez mais de quem realmente somos, preferimos assim: manter uma imagem que nos dê a sensação de proteção. E assim, vamos nos afogando mais e mais em falsas palavras, em falsas atitudes, em falsos sentimentos... Não porque sejamos pessoas mentirosas, mas apenas porque nos perdemos de nós mesmos e já não sabemos onde está nossa brandura, nosso amor mais intenso e não-contaminado..

Com o passar dos anos, um vazio frio e escuro nos faz perceber que já não sabemos dar e nem pedir o que de mais precioso temos a compartilhar... doçura, compaixão... a compreensão de que todos nós sofremos, nos sentimos sós, imensamente tristes e choramos baixinho antes de dormir, num silêncio que nos remete a uma saudade desesperada de nós mesmos... daquilo que pulsa e grita dentro de nós, mas que não temos coragem de mostrar àqueles que mais amamos.

Porque, infelizmente, aprendemos que é melhor revidar, descontar, agredir, acusar, criticar e julgar do que simplesmente dizer: “você está me machucando... pode parar, por favor!”. Porque aprendemos que dizer isso é ser fraco, é ser bobo, é ser menos do que o outro. Quando, na verdade, se agíssemos com o coração, poderíamos evitar tanta dor, tanta dor... Sugiro que deixemos explodir toda a nossa doçura. Que consigamos não prender o choro, não conter a gargalhada, não esconder tanto o nosso medo, não desejar parecer tão invencíveis...

Que consigamos não prender o choro, não conter a gargalhada, não esconder tanto o nosso medo, não desejar parecer tão invencíveis... Que consigamos não tentar controlar tanto, responder tanto, competir tanto... Que consigamos docemente viver... sentir, amar...

Mãe

Evelyn

Mãe

Feliz Dia das Mães

OS GESTOS TAMBÉM FALAM



Quando as palavras calam, os gestos falam.

Vivemos às vezes situações em que as palavras parecem desaparecer
do nosso vocabulário. Elas ficam todas emboladas no nosso estômago, sobem até a garganta e não sabemos, não temos idéia de como colocá-las para fora. São muitas vezes quando nossos amigos mais precisam de nós. E, justamente, é aí que encontramos essa barreira. Não sabemos o que dizer, não temos explicação aceitável para o sofrimento, temos medo de falar algo que não devemos e nos quietamos.

Achamos com facilidade palavras, repetidas e gastas mesmo na maioria das vezes, para expressar nossa alegria, nosso desejo de felicidade ao outro e não nos importamos se alguém já disse ou não. Pegamos emprestadas essas frases corriqueiras e fazemos delas nossa mensagem. E nossos amigos recebem isso de coração aberto, sorriso estampado, porque eles fazem também uso disso.
É de praxe, é normal, é gentil, é nobre. É milhões de vezes melhor que o esquecimento.

Nossa grande dificuldade é expressar em palavras de consolo quando nós mesmos temos um coração moído pela dor de ver o sofrimento do outro e termos a consciência que não podemos fazer nada!

Vai passar, sabemos disso, pois todas as dores passam, como passam as noites de lua e os dias de sol. Nada é estável e constante.

E queríamos tanto encontrar as palavras exatas que amenizasse o sofrimento, que trouxesse consolo imediato, que anestesiasse ou curasse de vez!
E lá, nesse exato instante, as palavras morrem.

Mas eis um segredo que só os anjos conhecem: os gestos falam!

Flores falam muito. Um beijo fala. Um afago fala de voz doce e suave. Uma presença, mesmo calada, fala demais. Um abraço fala muito alto. Um olhar sincero diz tanto!
Uma mão que segura outra mão fala como várias bocas e centenas de corações...

Quando as palavras se recusarem a sair de você, fale com gestos. O outro compreenderá.

Seja você o anjo calado que vai trazer um lenço e vai ficar do lado para o outro se sentir menos sozinho. Dar de si vale mais que todas as palavras do dicionário juntas. E nesses instantes, Deus se cala também. Ele se contenta, como nós, de olhar com ternura e Ele sente prazer em nós.

Letícia Thompson


Saiba sair de cena



Uma das coisas que aprendi com pessoas de grande sabedoria é saber sair de cena, deixar o palco, sair da roda, mudar de assunto. Saber o momento exato de fazer com que os holofotes fiquem sobre os outros e não sobre você. No mundo competitivo em que vivemos, a sua presença "marcante" pode marcar demais. A sua idéia "brilhante" pode brilhar demais.

A forma "inovadora"
de pensar pode inovar demais. E nem sempre as pessoas estão dispostas a deixar você brilhar impunemente.

É hora de sair de cena. Nem que seja por um tempo. É preciso fazer os outros pensarem que você desistiu. É preciso dar a chance das pessoas acharem que você não quer mais estar no palco. Mas saber sair de cena é uma arte tão importante quanto saber entrar em cena.

Todo ator sabe disso.

Assim, é preciso sair de cena com classe. É preciso sair de cena com a discrição de um lorde inglês. Quando as pessoas sentem-se ameaçadas por você e começam a ter respostas agressivas desproporcionais, talvez seja a hora de sair de cena. Quando você, sem ter desejado ou planejado, começa a aparecer muito na sua área de atuação ou no seu setor de trabalho, talvez seja a hora de sair de cena por um tempo.

Saber sair de cena é também saber mudar de assunto. Quando as pessoas vêm lhe perguntar e comentar sobre o seu sucesso, sobre seus bens materiais, seu possível enriquecimento, etc., querendo fazer você falar sobre você - é hora de mudar de assunto.

É hora de sair de cena. Os sábios sabem que você nada ganhará falando de você mesmo para os outros. Nem bem, nem mau. Mude de assunto. Saia de cena.

Não caia nessa armadilha. Quando o embate se dará com poderosos e você conhece o poder destrutivo desses poderosos, pense bem antes de entrar no combate.

Talvez você ganhe mais saindo de cena.

Deixe a briga de cachorro grande para grandes cães. Saiba sair de cena.

Você terá outras oportunidades. Você ganhará outras batalhas com menos estresse, com menores esforços. É preciso fazer um grande esforço de sabedoria para saber quando sair de cena. É preciso ter uma grande capacidade artística para saber como sair de cena.

Será que temos tido a sabedoria e a arte de sair de cena, deixar o palco, mudar de assunto, na hora certa, no momento exato?

(Prof. Luiz Almeida Marins Filho)



Amar não é vergonha


Sua presença é um presente para o mundo.
Você é única e só há uma igual a você.
Sua vida pode ser o que você quer que ela seja.
Viva os dias, apenas um de cada vez.
Conte suas bênçãos, não os seus problemas.

Você os superará, venha o que vier.
Dentro de você há muitas respostas.
Compreenda, tenha coragem, seja forte.
Não coloque limites em si mesmo.

Muitos sonhos estão esperando para serem realizados.
As decisões são muito importantes para serem deixadas ao acaso.
Alcance o seu máximo, seu melhor, seu prêmio.
Não leve as coisas tão a serio.
Viva um dia de serenidade e não de arrependimento.
Lembre-se que um pouco de amor dura muito.
Dura sempre! Lembre-se que a amizade é um investimento sábio.

Os tesouros da vida são as pessoas.
Perceba que nunca é tarde demais.
Faça a coisa simples, de uma forma simples.
Tenha saúde.
Viva melhor.

Faça como os passarinhos.
Comece o dia cantando. A música é o alimento para o espírito.
Cante qualquer coisa, cante desafinado, mas cante!
Cantar dilata os pulmões e abre a alma para tudo
de bom que a vida tem por oferecer.
Se insistir em não cantar, ao menos ouça muita música
e deixe-se absorver por ela.

Ria da vida. Ria dos problemas. Ria de você mesmo.
Ria das coisas boas que lhe acontecem.
Ria das besteiras que fez. Ria abertamente para que todos
possam se contagiar com a sua alegria.

Não se deixe abater pelos problemas.
Se você se convencer de que está bem,
vai acabar acreditando e se sentindo bem.
O bom humor, assim como o mau humor, é contagiante.
Qual deles você escolhe?

Leia coisas positivas. Leia bons livros, poesias,
pois a poesia é a arte de aceitar a alma.
Pratique algum esporte.
O peso da cabeça é muito grande
e ter que ser contrabalançado com alguma coisa.
Você certamente vai se sentir bem disposta,
mais animada e mais jovem.

Encare suas obrigações com satisfação.
É maravilhoso quando se gosta do que faz.
Ponha amor em tudo o que estiver ao seu alcance.
Quando for fazer alguma coisa, mergulhe de cabeça.
Não viva emoções mornas, próprias de pessoas mornas.
Não deixe as oportunidades que a vida oferece. Elas não voltam.
Nenhuma barreira é intransponível se você estiver disposto a lutar.
Não deixe que os problemas acumulem. Resolva-os logo! Fale.
Converse. 
Escute. 
Brigue.

O que mata é o silêncio e o rancor.
Exteriorize tudo, deixe que as pessoas saibam que você as estima,
as ama, precisa delas, principalmente em família.

Amar não é vergonha.


Autoria desconhecida

Postado no orkut pelo amigo Márcio Conrado

27 de abr. de 2011

Chamando Deus de Pai

 

11 de abr. de 2011

 Tragédia Maior que a Minha
Quando eu tinha meus dez anos, manifestou-se em mim uma revolta íntima que me levaria por certo a um perigoso complexo de inferioridade. É que não me conformava com a pobreza em que vivíamos, a ponto de magoar meus pais.

Certa ocasião, nas vésperas do natal, papai comprou-me um par de sapatos, de qualidade inferior. Quando cheguei em casa, chorei amarguradamente, pois desejava um de melhor qualidade, como alguns dos meus companheiros e vizinhos, para apresentar-me na festinha da escola.

Quando me acalmei, mamãe, que tinha procurado convencer-me de que não faria má figura, saiu comigo, levando embrulhado, sem que eu percebesse, o meu par de calçados velhos.
Ia cumprir a promessa que fizera a uma amiga de levá-los ao seu filho, mais ou menos da minha idade, pois o pai dele estava desempregado.

Antes que ela me dissesse qualquer coisa, compreendi que a tragédia do menino era bem maior do que a minha.

De volta, carinhosamente, mamãe comentou aquela boa lição que se gravou de maneira indelével em minha alma e até hoje me serve de estímulo, nos momentos de dificuldade: "A nossa desgraça, se avaliarmos bem, é sempre menor que a do nosso próximo."
Bastos Neves, São PauloBrasil

Um Castigo Educativo


criança pintando uma porta

Como todos os meninos, eu era curioso e um pouco destruidor. Um dia cometi a travessura de fazer uns buracos em uma das portas de nossa casa, para ficar espiando o que ocorria na rua.

Procurando dar-me um castigo educativo, meu pai fez-me reparar o estrago que causara.
- Vá buscar uns pedaços de madeira, e procure cortá-las de modo a se ajustarem nos buracos; depois passe a lixa.

Fiz o trabalho um pouco envergonhado, e, ao terminá-lo, era pouca a vontade que tinha de olhar para a porta verde com aqueles círculos brancos.
Meu pai então me disse que eu devia pintá-los da mesma cor da porta, e me deu dinheiro para comprar tinta.
xxxx
A que arranjei não era exatamente da mesma cor, e por isso, por insistência do meu pai, pintei toda a porta.

Desde esse momento, surgiu em mim uma espécie de gosto para melhorar e reparar as coisas da nossa casa.

Pintei seis portas e duas janelas, que não ficaram mal, sentí-me orgulhoso de ser pintor, e minha atitude mudou em consequência daquele castigo que terminou em forma agradável e boa.
Carlos Salazar, México
Diabetes

Esclareça suas dúvidas sobre diabetes

O diabetes melito é um distúrbio metabólico caracterizado pelo aumento dos níveis de glicose (açúcar) no sangue e alteração no metabolismo (funcionamento físico-químico dentro do organismo) das proteínas e gorduras. É uma doença crônica e tem um grande potencial de complicações. Entretanto, se for muito bem controlada durante toda a vida, as complicações são evitadas ou minimizadas e os diabéticos podem levar um vida normal.

É dividido em diabetes tipo 1 e 2. O tipo 1 geralmente aparece em crianças e indivíduos jovens, na maior parte das vezes magros, com predisposição genética para desenvolver a doença. É causado por um processo auto-imune (quando nós desenvolvemos substâncias - anticorpos "anormais" - que destroem estruturas nossas que são normais) que leva à destruição de uma parte das células do pâncreas, o órgão produtor de insulina. Ou seja, as doenças auto-imunes ocorrem quando o organismo reconhece como estranho um ou mais órgãos e produz anticorpos para "atacá-los". Isso seria um descontrole do sistema de defesa.

O diabetes tipo 2 é bem mais comum e geralmente se manifesta em indivíduos mais velhos (acima de 40 anos) e obesos. Ao contrário do tipo 1, inicialmente estas pessoas possuem insulina, entretanto existe um mecanismo que impede que a insulina funcione direito. Não é uma doença hereditária (genética), mas existe uma alta associação familiar, maior que a do tipo 1, indicando predisposição genética. Os outros tipos de diabetes são o gestacional, isto é, aquele que é diagnosticado durante a gestação, e o diabetes relacionado ao uso de certos medicamentos, como corticóides, ou associado a doenças endócrinas, como por exemplo, acromegalia, hipertireoidismo, síndrome de cushing, ou doenças pancreáticas como a pancreatite e o câncer de pâncreas.

Sintomas do diabetes

O diabetes tipo 2 pode levar até dez anos para ser diagnosticado, pois o paciente, na maioria das vezes, permanece sem sintomas por muito tempo, e quando estes aparecem, podem demorar um longo período para incomodar o indivíduo e fazê-lo procurar o médico. No diabetes tipo 1 o surgimento da doença é mais agudo, isto é, os sinais são mais intensos, decorrentes da hiperglicemia causada pela rápida destruição das células produtoras de insulina.
Os principais sintomas do diabetes descontrolado são sede excessiva, aumento do apetite acompanhado de emagrecimento exagerado e aumento do volume e freqüência urinária, além de boca seca. Também é muito comum a pessoa dizer que acorda várias vezes durante a noite para urinar.

Como o médico diagnostica?

O exame ideal para diagnosticar o diabetes é o de glicemia, que mede as taxas de açúcar no sangue. Caso a pessoa tenha os sintomas de descontrole da doença, o teste não precisa ser feito em jejum, e se a glicemia for maior que 200 mg/dl o diagnóstico estará confirmado. Em pacientes sem sintomas, o diagnóstico é dado com duas glicemias de jejum (8 à 12 horas de jejum) maiores do que 126 mg/dl. Entretanto, a avaliação dos resultados das glicemias só pode ser feita pelo médico que está acompanhando o caso, pois alguns resultados que aparentemente indicariam que a pessoa é diabética podem não significar exatamente isto.

Complicações agudas

O bom controle da doença é a melhor forma de evitar as complicações de hiperglicemia (aumento da glicose) ou hipoglicemia (queda da glicose). Isto inclui, além do uso correto da medicação (insulina ou outros remédios), alimentação adequada, prática correta de atividades físicas, e, principalmente, saber identificar precocemente os sintomas de descompensação (quando a glicose está alta ou está baixa). Quando os níveis de glicose estão muito altos em pacientes com diabetes tipo 1, há risco de desenvolvimento de cetoacidose diabética, complicação grave que exige tratamento hospitalar, podendo levar ao coma. Os sintomas são os mesmos descritos anteriormente, associados também a vômitos, desidratação e mal estar geral.

No caso do diabetes tipo 2 também podem ocorrer complicações. Na maioria das vezes as pessoas desenvolvem o coma hiperosmolar, que é muito semelhante à cetoacidose em relação aos sintomas e tratamento. As principais diferenças são a hiperglicemia e desidratação, que tendem a ser mais intensas nas pessoas com o tipo 2. A hipoglicemia ocorre quando os níveis de glicemia diminuem muito ou de forma muito rápida. Os principais sintomas são tremor, tonteira, taquicardia, sudorese, sensação de fome e fraqueza. O tratamento deve ser a ingestão imediata de açúcar ou alimentos doces, como bala, biscoito, chocolate e outros.

 Complicações crônicas

O diabetes é uma doença que se não for bem controlada pode produzir, ao longo dos anos, complicações graves e potencialmente fatais, como infarto do miocárdio, cegueira, impotência, derrame (acidente vascular cerebral), doença renal (nefropatia), úlcera nas pernas, e até mesmo amputação de membros. A única forma de evitar o desenvolvimento destas complicações é manter sempre um controle adequado da doença.

Atualmente o diabetes é a principal causa de cegueira entre pessoas de 20 a 74 anos. Sabe-se ainda que os diabéticos têm duas vezes mais chances de desenvolver infarto do miocárdio e derrame, 17 vezes mais chances de desenvolver nefropatia, e 40 vezes mais chances de sofrer amputações.

Formas de prevenção

Infelizmente ainda não se descobriu uma forma para evitar o aparecimento do diabetes tipo 1. Já em relação ao diabetes tipo 2, como ele está associado na maioria das vezes à obesidade; a manutenção do peso ideal, dieta adequada evitando a ingestão excessiva de açúcar e gorduras, e prática de atividade física regular, podem prevenir ou retardar o aparecimento da doença.

Como proceder quando se descobre que está diabético?

A pessoa diabética deve procurar orientação médica imediatamente para obter um controle ideal da doença. Se for o diabete tipo 2, deve iniciar logo que possível uma avaliação clínica e laboratorial para as possíveis complicações crônicas (nefropatia, retinopatia). Todo diabético bem controlado deve fazer pelo menos dosagem de glicemia e hemoglobina glicosilada (que reflete o controle glicêmico dos últimos três meses) no mínimo três vezes por ano. Este intervalo deverá ser menor em pacientes descontrolados.

É verdade que os diabéticos e seus familiares sempre se deparam com uma realidade inexorável: a de que o diabetes é uma condição crônica e irá acompanhar o diabético e o resto da família por todos os seus dias.

Saber que é diabético desde pequeno e compreender que do controle da glicemia depende sua qualidade de vida é difícil e penoso. Para os pais existe um período de aceitação a esta dura realidade, o que é absolutamente compreensível ("como dói ver meu filho ser o único em sua classe sem comer doces e balas") . Por outro lado, a descoberta do diabetes em pessoas com mais idade é igualmente complicado, pois seu controle interfere em hábitos alimentares adquiridos.

Parece que uma das maiores benesses que se pode obter é aceitar esta condição de cronicidade. Se sou diabético ou se meu filho é diabético, meu maior trunfo é aceitar isto ao invés de procurar curas milagrosas para algo impossível. Desde pequeno, saber controlar a glicemia, lidar com seringas, insulina, dietas, outros remédios e restrições é tarefa que envolve trabalho, investimento e força de vontade. A experiência de diabéticos e médicos mostra que a troca de informações entre os pacientes e os grupos de discussão ajudam individualmente não só em termos de informação, mas principalmente no suporte psicológico.

Por fim, a relação do diabético com seu médico deve estar baseada na compreensão e confiança, e esta é uma relação que provavelmente irá influir no comportamento desta pessoa pelo resto de sua vida. Para a sociedade e para cada homem, a marca de uma doença crônica pode se transformar de um peso absurdo em uma tarefa produtiva.

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Diabetes Tipo 2

Teste utilizado na verificação da taxa de glicose no organismo.

A diabete é uma doença metabólica que ocorre em organismos onde há grande quantidade de glicose em virtude da má produção ou da ausência da produção de insulina no mesmo. A doença pode ocorrer em pessoas que possuem parentes próximos com a doença (hereditariedade), pessoas obesas, acima dos 40 anos, em mulheres grávidas e ainda em pessoas que nasceram com peso igual ou superior a 4 kg. Apesar de existirem diferentes formas de se adquirir a doença, o fator mais considerável para o aparecimento da mesma é a obesidade, pois nesse caso a insulina não consegue penetrar nas células musculares e adiposas para consumir a glicose, fazendo com que a mesma seja armazenada na corrente sanguínea.

A doença pode ser detectada a partir dos sintomas que provoca no organismo, como dificuldade de cicatrização, formigamento, principalmente nas mãos e pés; constante sensação de sede e conseqüente excesso de ingestão de líquidos, cansaço, infecções, alterações de peso, visão embaralhada, cansaço e outras.

Normalmente consegue-se controlar a doença por meio de uma dieta alimentar que restringe a ingestão de glicose e atividades físicas. Quanto mais rápido a doença for detectada melhor é o tratamento, pois evita o aparecimento de problemas crônicos na visão, nos rins e nas pernas e ainda evita a necessidade de injetar insulina no organismo.

Existe outra forma de manifestação da doença, a diabete tipo 1 que ocorre com menor incidência. A diferença entre a diabete do tipo 1 e do tipo 2 é que a primeira é auto-imune, ou seja, o sistema imunitário ataca as células pancreáticas que produzem a insulina fazendo com que o organismo se volte contra ele mesmo, agindo como se tais células fossem agentes patológicos; enquanto que a segunda é caracterizada pela insuficiência de tais células.

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Dor de cabeça

Sensações que podem dificultar a realização de atividades.

A dor de cabeça é uma sensação dolorosa que pode se manifestar de várias formas, na cabeça, no rosto ou no pescoço. Pode ser provocada por diversos fatores como extensão da musculatura dos ombros, pescoço, crânio e face, problemas neurológicos, hipertensão, disfunção tempromandibular, ansiedade, depressão, irritação e outros. Por existirem várias formas de desencadear a dor de cabeça existem aproximadamente 300 tipos de dor de cabeça.

Dentre as diversas formas de dor de cabeça, as mais freqüentes são as causadas por:

- Contrações musculares: provocam tensões nos músculos da face, pescoço, ombro, crânio e do diafragma num longo período de estresse, cansaço e outros.

- Dilatação dos vasos sanguíneos cerebrais: ao se dilatarem pressionam os nervos e provocam a dor.

- Infecção ou aumento da pressão cerebral: também conhecida como dor secundária, é provocada quando há alguma doença como sinusite, tumores cerebrais, meningite, etc.

A dor de cabeça não pode ser considerada como doença, pois como pode ser percebido, é sempre um sinal de que algo está funcionando de forma anormal. Dessa forma, o importante é buscar orientação médica para fazer o diagnóstico correto e o tratamento adequado.

Como a forma mais comum é a tensional, normalmente o tratamento é feito baseado em métodos que aliviam a tensão muscular e ainda a ingestão de analgésicos, antiinflamatórios, relaxantes musculares, tranqüilizantes e antidepressivos.

Obs.: Quando ocorrerem dores de cabeça com freqüência ou três vezes em uma mesma semana, deve-se procurar o mais rápido possível um especialista, pois pode ser um sinal de um grave problema que necessita de tratamentos.


Anemia 

É uma anomalia que se caracteriza pela diminuição da concentração de hemoglobina (pigmento que dá a cor aos glóbulos vermelhos (eritrócitos) e tem a função vital de transportar o oxigênio dos pulmões aos tecidos) dentro das hemácias, pela redução de hemácias no sangue. A anemia pode ser crônica ou aguda.

Anemia crônica: ocorre uma diminuição dos glóbulos vermelhos e hemoglobina, mas com o volume do sangue total normal. Com a falta de hemoglobina, ocorre um descoramento do sangue e consequentemente acarreta na falta de oxigênio de todos os tecidos e palidez do paciente.

Anemia aguda: ocorre uma perda súbita de sangue, o que é mais grave do que a falta de hemoglobina. Uma perda do volume sangüíneo de até 10% é tolerável, tendo em vista que este valor se iguala ao de uma doação de sangue, no entanto uma perda do volume sangüíneo de 11% a 20% causam tonturas, desmaios e hipotensão postural.

Já a perda acima de 20% acarreta taquicardia, extremidades frias, na palidez extrema e hipotensão, após isso ocorre choques. E quando a perda excede os 30% a pessoa sofrerá choque irreversível caso não se faça uma reposição imediata de líquidos intravenosos.

A classificação da anemia de acordo com o tamanho das hemácias é:

Anemia microcítica: é causada pela deficiência de ferro, o que é decorrente do consumo de uma dieta ou absorção na qual a presença de ferro é insuficiente.

Anemia normocítica: ela pode ser causada pela perda de sangue aguda, por doença crônica, pela falha em produzir quantidade suficiente de células vermelhas e por certas deficiências hormonais.

Anemia macrocítica: sua causa pode ser pela deficiência de vitamina B12 ou ácido fólico, devida à ingestão inadequada ou absorção insuficiente.

O diagnostico da anemia: é feito exame de sangue, onde se verifica a quantidade do nível de hemoglobina, se faz a contagem do sangue e verifica-se o tamanho das células vermelhas (o que é importante para saber a proveniência da anemia), etc.

Sintomas: fraqueza, vertigem, astenia, palidez, fadiga, déficit de concentração, etc.
Tratamento: o tratamento irá variar, pois depende da gravidade e das causas.

ANEMIA DA CARÊNCIA DE FERRO

ANEMIA DA CARÊNCIA DE FERRO
O ferro, por fazer parte da molécula, é indispensável à produção da hemoglobina, pigmento dos glóbulos vermelhos, que lhes permite o transporte de oxigênio, e cuja falta denomina-se anemia. A carência de ferro é a causa mais comum de anemia (anemia ferropênica).
As razões antecedem a história. O homem primitivo, presume-se, alimentava-se como seus assemelhados do topo da escala zoológica: frutas silvestres, ervas palatáveis, ovos avidamente procurados e presas animais, de larvas a mamíferos de porte. Canibalismo talvez fosse um evento vulgar.
Essa dieta natural aportava-lhe ferro ligado a proteínas animais e vitamina C das frutas, combinação apropriada à absorção do ferro no trato digestivo humano. Em épocas de escassez o homem primitivo deveria ser desnutrido, faminto, mas raramente ferropênico.
O sobrenome sapiens, que o diferenciou dos antropóides, levou o homo à invenção da agricultura: a colheita fixou-o ao solo, a fonte previsível de alimentos deu origem à expansão demográfica. Milhares viraram milhões, agora seis bilhões. Não há proteínas animais para tantos e, infelizmente, o trato digestivo humano não evoluiu para os novos tempos: absorve mal o ferro dos grãos, dos tubérculos e das plantas verdes. Crê-se que 20% da população mundial não têm, no organismo, reservas de ferro suficientes para repor a hemoglobina: qualquer excesso de demanda desencadeia anemia ferropênica. Esta se transformou em problema de saúde pública de espantosa prevalência.
No Brasil, a dieta carente é, por si só, o fator desencadeante de anemia ferropênica, apenas nos seguintes casos:  Nos lactentes, quando alimentados com leite bovino. O ferro do leite, já escasso, é mal absorvido; entre os 6 meses e os 2 anos de idade a anemia é quase universal. O aleitamento materno, com absorção muito superior do ferro, evita a anemia.
Nas gestantes de baixa condição sócio-econômica: a passagem de ferro pela placenta, para as necessidades fetais, causa um balanço negativo de ferro; se não houver complementação, haverá anemia.
Nos idosos desassistidos: falta de recursos, dentadura em mau estado, inapetência fazem predominar a alimentação composta de café com leite, pão, sopas, virtualmente sem ferro assimilável.
Nos vegetarianos restritos: são raros. 
Como se desenvolve a anemia ferropênica?
Fora dos casos acima, a anemia da carência de ferro, como regra, independe da alimentação; decorre de perda crônica de sangue. Nas zonas rurais e litorâneas, sem saneamento, a espoliação por verminose, principalmente na infância, é causa comum.
Nas mulheres em idade fértil, o excesso menstrual (hipermenorréia), não notado ou desvalorizado, é a causa de 95% dos casos de anemia ferropênica, e a razão da prevalência desta ser 20 vezes maior em mulheres que em homens. As pacientes (às vezes, também, os médicos), entretanto, custam a crer ser essa a causa da anemia; habituadas à hipermenorréia, consideram-na "normal, porque sempre foi assim" e persistem em procurar na dieta, na "falta de fixação do ferro", motivos outros em detrimento da causa óbvia. O ferro do corpo humano não tem mecanismo de excreção e, certamente, não se evapora: perde-se com a perda de sangue.
Nos homens, e numa minoria de mulheres, a anemia ferropênica decorre de perda crônica de sangue no trato digestivo, por gastrite, úlcera, tumores e inflamações intestinais crônicas. O sangue perdido sai digerido na massa fecal; quando o volume excede 50 gramas as fezes tornam-se escuras, luzidias, e com um cheiro fétido (melena). As pessoas, em geral, não atentam para as próprias fezes: a perda de sangue quase nunca é notada.
Diagnóstico
O diagnóstico de anemia ferropênica costuma ser fácil: o hemograma mostra a anemia, caracterizada pela presença de glóbulos vermelhos menores que o normal (microcitose), por faltar-lhes conteúdo hemoglobínico. A dosagem plasmática da ferritina, forma química de armazenamento do ferro no organismo, mostra-a muito baixa ou ausente.
Tratamento
A anemia ferropênica cura-se em dois a três meses com a administração de sulfato ferroso oral. Outros compostos de ferro, mais caros e comercializados com a alegação de que são melhor tolerados pelo trato digestivo, têm absorção insatisfatória. Querer tratar a anemia ferropênica com "alimentos ricos em ferro" (os pacientes geralmente citam fígado, espinafre, feijão, beterraba - esta pela cor) não tem cabimento: o ferro alimentar é sempre insuficiente para esse fim. Se persistir a causa da anemia ferropênica, como por exemplo, em casos de hipermenorréia intratável, a anemia reaparecerá alguns meses ou anos após a cura com o tratamento. Nesses casos sugere-se um controle periódico pelo hemograma, com repetição do tratamento quando necessário.
 
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Anemia

Anemia


Conhecimentos sobre anemia
Sinal de alerta, a anemia indica que algo no organismo não vai bem. Causada pela redução da massa de glóbulos vermelhos (hemácias) no organismo, várias podem ser as causas do problema. Mas, ao contrário do que muitas pessoas pensam, nem sempre a anemia está relacionada com a alimentação.

A anemia tem como principais sintomas a palidez da pele e das mucosas, cansaço, fraqueza, e falta de ar ao fazer esforços. Em casos mais graves pode causar dor no peito e problemas cardíacos. A presença e a gravidade dos sintomas depende do tempo de instalação da anemia. Quando o problema surge de forma súbita, os sintomas são mais evidentes; se ela se desenvolve gradualmente, muitas vezes, a pessoa pode não se queixar de nada.

Casos específicos

Alguns tipos de anemia possuem características específicas, por exemplo: na anemia por falta de ferro (anemia ferropriva), as unhas ficam quebradiças e surgem manchas azuladas nos olhos (escleras azuis). Já em algumas anemias hemolíticas (anemia por destruição dos glóbulos vermelhos), além da icterícia e olhos amarelos, ocorre o aumento do baço (esplenomegalia). Na anemia por carência de vitamina B (anemia megaloblástica) pode haver também alguns sintomas neurológicos.

Principais causas

Em geral, são duas as maiores causas de anemia:
1- existe produção adequada de glóbulos vermelhos na medula óssea (fábrica de sangue), porém há destruição dos glóbulos vermelhos. Fazem parte deste grupo as anemias hemolíticas adquiridas (exemplo: anemia hemolítica auto-imune) e hereditárias (exemplo: anemia falciforme).
2- existe produção inadequada de glóbulos vermelhos pela medula óssea. Neste grupo estão as anemias ferropriva e as anemias por deficiência de vitaminas (falta de vitamina B12 e de ácido fólico).

Exames de diagnóstico

O diagnóstico de anemia é confirmado laboratorialmente através do hemograma, exame de sangue que mede a quantidade de glóbulos vermelhos. Outros exames de sangue são necessários para esclarecer a causa da anemia e, às vezes, é necessária também a realização do mielograma (exame da medula óssea).

Formas de tratamento

O tratamento depende da causa. Se a anemia for provocada pela falta de ferro, a pessoa deverá receber comprimidos de sulfato ferroso até que sejam refeitos os estoques de ferro do organismo e ser avaliada em relação à possibilidade de perda sangüínea. Para algumas anemias, é necessária a prescrição de vitaminas ou outros tipos de medicamentos, como o corticóide (nas anemias hemolíticas auto-imunes). Quando a anemia é muito intensa, pode ser preciso realizar uma transfusão de sangue antes de se iniciar o tratamento específico.

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Artrose

Artrose


Artrose, a doença das articulações
Artrose, osteoartrose ou osteoartrite é a doença reumática mais comum causada por desequilíbrio entre a formação e degradação da cartilagem articular, que resulta na deficiência da função da articulação, fundamental para o bom funcionamento do aparelho locomotor. Traduzindo, a artrose é a diminuição do movimento de uma articulação. O nome doença articular degenerativa, usado até recentemente, deve ser abandonado.

A cartilagem é um tecido com características especiais, com capacidade de reter água e distribuir a pressão uniformemente para o osso dentro da articulação, que sofre processo de degradação e formação durante toda a vida.

O que causa artrose?

As articulações, que permitem movimentos do corpo, possuem uma fina camada sobre a extremidade óssea, chamada de cartilagem articular. Essa cartilagem tem características que permitem amortecimento da carga exercida na articulação e diminuem o atrito entre superfícies ósseas.

A composição básica da cartilagem é determinada por fatores, provavelmente genéticos, que sofrem remodelação durante toda a vida (degradação e formação). Quando a degradação é mais intensa do que a formação, inicia-se um processo que termina com a função inadequada da articulação, ou seja, artrose.

Quem pode ser acometido?

Pessoas que apresentam:

idade avançada: geralmente a artrose acomete pessoas com mais de 50 anos, mas pode acometer pessoas mais jovens, principalmente quando existem fatores causais estabelecidos (exemplo: osteoartroses secundárias);

histórico familiar: familiares de pacientes com artrose têm risco maior. Sabe-se que, quando a mãe tem a doença na articulação das mãos, as filhas têm duas a três vezes mais chances de apresentar alterações;
traumatismo na articulação ou uso repetitivo da mesma: pode ocorrer, por exemplo, após cirurgia nos meniscos;

exposição no ambiente de trabalho: exemplificado pela artrose nos tornozelos de bailarinas e punhos de trabalhadores que operam britadeiras;
obesidade;
infecção articular;
malformações da articulação;
outras causas.

Quais os sinais e sintomas da artrose?

O principal sintoma é a dor articular, que pode vir acompanhada de deformidade articular, discreta vermelhidão e rigidez nas juntas pela manhã. Acomete, freqüentemente, as articulações distais dos dedos, joelhos, coluna e quadris.

Como saber se o paciente tem artrose?

História clínica e exame físico bem feitos, associados às alterações na radiografia (exemplo: "bico de papagaio"), fornecem o diagnóstico com um alto grau de segurança.

Como a doença é tratada?

Medidas não medicamentosas: redução do peso, uso de muletas, andadores, tênis com sistema de amortecimento de impacto e atividade física regular com pouco impacto para a articulação (hidroginástica, natação, e até mesmo dança de salão, sem exageros);

fisioterapia: serve para aliviar a dor e manter a função articular, sendo fundamental para o sucesso do tratamento. Calor local, gelo e outras medidas;
medicamentos por via oral: analgésicos simples (paracetamol, de preferência), antiinflamatórios (deve-se dar preferência aos que geram poucos danos ao estômago) e medicações mais modernas que visam a restauração da cartilagem;


Medicamentos locais: antiinflamatórios na forma de gel (nimesulide, diclofenaco, etc), capsaicina (substância extraída da pimenta, que gera esgotamento da substância responsável pela dor) e corticosteróide, quando bem indicado;

Cirurgia: tentativa de realinhamento dos ossos para evitar a progressão da artrose e substituição da articulação por prótese. É indicada quando a doença está avançada e não há resposta para as medidas anteriores.
Dicas de saúde

Pratique atividade física regularmente, sem exageros;
evite ficar com o peso acima do ideal;
utilize calçados com sistema de amortecimento de impacto para a prática de esportes;

Caso apresente qualquer sintoma articular procure um médico.

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