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5 de mar. de 2011

HUMANOS VERSUS ANIMAIS


- Tais Luso

É óbvio que a prioridade absoluta de tudo nesse mundinho infernal é o bem estar e a felicidade do ser humano. Porém, isso não quer dizer que não existam outros seres carentes e indefesos que mereçam nossa atenção, também.

Nas minhas andanças pela WEB, muitas vezes dou de cara com blogs mostrando o horror que fazem com os animais. Isto me deixa muito indignada e descrente da minha espécie, dos humanóides. Admiro quem tem a coragem de mostrar, de alertar para tais atrocidades, mas tenho de respeitar minha estrutura psíquica, não me faz bem ver isso muitas vezes; já vi o suficiente. E não acredito que isso vá mudar muito. Onde há dinheiro no meio, as coisas continuam da maneira que estão, ou extrapolam.

E mesmo com órgãos governamentais ou não governamentais, que fiscalizam os maus tratos em relação aos animais, a coisa continua de  vento em popa  em todos os países do mundo. As vítimas são cães, gatos, vacas, cavalos, baleias, golfinhos... E por aí vai, uma imensa lista.

Mas postarei aqui o inverso, a bondade dos animais e não o que nós fazemos com eles. Postarei amor e não ódio; não postarei o resultado da  doença mental  que existe nos seres humanos. Mostrarei amor.

Infelizmente nós, seres ditos como superiores, cometemos crimes que até Deus duvida, pois o que Ele se propôs a criar virou isso: somos seres embrutecidos. Naturalmente há lá suas exceções... E não consigo nem imaginar se todos fossem criminosos, insensíveis, trapaceiros e cruéis.

Dias atrás, no chão de um elevador, dei de cara com uma lagartixa alucinada, tentando fugir. Minha primeira reação foi pisar... Aquele bicho me olhando... O que poderia  aprontar?

Meu marido - que estava junto – segurou meu braço e disse: não mate, deixa a coitadinha, ela está lutando para viver! E aquilo me fez pensar; realmente ela estava lutando, e talvez com medo de nós.

Com o pé  empurrei o animalzinho para um canto onde ela pudesse sumir e cuidar da sua vida, seguir seu caminho tentando fugir dos predadores, que naquele momento seria eu. Mas são coisas que a gente vai aprendendo com um órgão que se chama coração – que significa sensibilidade e compaixão. E saí contente, afinal, a pobre lagartixa não nos agrediu e não representava nenhuma ameaça.

Por isso entendo muitas pessoas que não comem carne, que não usam casacos de pele, que não comem foie-gras – patê de ganso. Realmente, não precisamos de carne e nem de casacos: há substitutos destes produtos. Só não há substituição para o amor e o carinho que os animais nos dão. Mas estamos lentos demais para aprendermos que não é só dando que se recebe; podíamos pensar em apenas dar. Este sim é o amor incondicional. E nisso, não somos os campeões...

 
A compaixão pelos animais está intimamente ligada à bondade de caráter, e pode ser seguramente afirmado que quem é cruel com os animais não pode ser um bom homem. (Arthur Schopenhauer)

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