Silêncio triste
Das horas introversas e caladas,
Marcadas no relógio de emoções.
Tua voz
São memórias magoadas,
Plenas de melancolia
E frívolas recordações !…
Silêncio errante
Simbiose de sofrimento e de tortura,
Das noites infinitas e infelizes.
Tua estranha voz
É a imagem cruel e escura,
De estigmas incuráveis
E eternas cicatrizes.
Silêncio taciturno
Perdido no tempo
Dos dias em vão vividos
Que magoas
Sem remorso ou compaixão.
Silêncio penoso
De tantos momentos idos.
Tua voz,
É apenas
Um amargo soluçar de solidão!…
(Euclides Cavaco) |
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