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5 de mar. de 2011

REFLEXÕES DIUTURNAS



É muito difícil arrancar de um triste uma gargalhada. Assim como é difícil arrancar uma lágrima de um frívolo.

É muito difícil arrancar de um implacável um perdão.
E é quase impossível arrancar de um rancoroso uma atitude de clemência.

Não há como esperar que seja veraz um mentiroso.
Nem que seja falso um homem íntegro.

É impossível esperar de um tolerante uma punição.
Assim como é desnecessário ter esperança de que um néscio manifeste compreensão.

Daquele que está sempre de mau humor, que é ranzinza, que não sorri, só podem vir desaprovações e xingações.

No entanto, de um invejoso só se pode esperar agressões. Até mesmo porque, se a inveja nasce da admiração, no entanto, esta admiração será sempre punitivamente silenciosa.

De um maledicente jamais virá uma palavra de consolo, mas sempre virão admoestações.

Um maldoso só se ocupa em reprimir, nunca em redimir.

De um sensitivo só se pode esperar sensibilidade, de um insensível só se espera recusa.

Nunca bata à porta de um egoísta para pedir ajuda. Antes, bater à porta de outro necessitado.

Nunca se deve acreditar que um vulcão está extinto, principalmente se você dormir ao lado dele.
Um vulcão em atividade é mais confiável do que um vulcão extinto. Pelo menos você pode calcular a extensão dos danos do vulcão em atividade e precaver-se dele. E quem pode calcular em que condições e grau de destruição voltará à atividade um vulcão extinto?

Assim são também as pessoas. A qualquer momento, um manso pode tornar-se agressivo. E sua agressividade pode vir a ser muito mais destruidora do que a do agressivo contumaz.

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