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28 de mai. de 2011

A CRUZ

Antônio chegou ao Paraíso e foi direto falar com São Pedro.

-- São Pedro, a minha vida na Terra
 foi muito difícil. A minha cruz era muito grande e o fardo muito pesado. Reclamava demais de sua vida e dos problemas enfrentados. Tempos difíceis dizia ele.

-- São Pedro respondeu -- Filho, a tua jornada na terra ainda não acabou. Terás que retornar, para cumprir o restante dos mandamentos do Senhor.

-- Antônio espantado falou -- São Pedro, achei que já estava diante do Paraíso. Tenho que voltar par cumprir mais tarefas? Carregar de novo a minha cruz tão pesada?

-- Sim, respondeu São Pedro. Mas poderás entrar naquele quarto ali e escolher uma nova cruz para você voltar a terra.

Assim que Antônio chegou ao quarto viu muitas cruzes de diversos tamanhos e com pesos variados. Tinham cruzes que não se conseguia ver o topo de tão alta. Outras eram tão largas, mais tão largas, que cem homens não conseguiriam abraçá-las.

Em todos os cantos eram milhares de cruzes de ferro, de pedra, de madeira, em fim de todos os tipos e cores. Antônio, então avistou num cantinho do quarto uma cruz pequenina, feita de madeira leve e toda pintada de branco. Uma beleza de cruz.

Antônio muito esperto, apanhou rapidamente a pequena
cruz e disse a São Pedro.

-- São Pedro, esta é a cruz que eu escolhi para voltar a Terra. E São Pedro lhe respondeu -- Meu filho esta cruz que você escolheu, é a cruz que você sempre carregou pelo mundo afora.

Antes de reclamar da vida, olhe para o lado, veja o tamanho da cruz que o seu semelhante mais próximo está carregando e tire as suas próprias conclusões. 

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